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domingo, 20 de novembro de 2016

A OUTRA RESPOSTA

Para dar uma ideia do que contém o livro "Encontros com a 
consciência", que está aí sendo sorteado, pincei dele e 
apresento a vocês, um dos casos relatados: 

A OUTRA RESPOSTA

Pedro Leopoldo, década de 1940, no Centro Espírita Luís 
Gonzaga, o salão estava repleto. À mesa, mão posta no rosto, 
o lápis de Chico deslizava célere sobre as laudas de papéis. 
 Orientações, pedidos de receitas, pedidos de missivas do além, 
de familiares que haviam transposto os portais da morte e 
depois páginas de luz que os Espíritos redigiam pelas 
abençoadas mãos do médium mineiro. 
Dois confrades de distante cidade a tudo observavam atentamente. 
Ouviam a leitura de páginas do Evangelho e se deixavam tocar 
pelos comentários  paralelos ao transe mediúnico. A hora 
avançava, já naquela época, e Chico estava firme no seu posto 
de serviço. 
Nos albores da madrugada, naquela concorrida reunião, já 
com a presença de alguns repórteres, o médium retira a mão 
da face e sinaliza a interrupção do contatocom osq habitantes 
do outro mundo. 
A reunião se finaliza com sentida prece proferida por algum 
membro da casa. As mensagens são lidas posteriormente. 
Depois o povo se aglomera e as orientaçõessão pessoais se 
abundam em fraternos cumprimentos. Um ou outro frequentador 
srgia na fila abraçados a livros da lavra xavieriana, desejoso 
de colher atógrafo de suas mãos iluminadas. Os dois amigos 
se entreolhavam ao finalda própria fila. Eram procedentes 
de determinada cidade do estado de São Paulo, espíritas 
atantes, pessoas que já se  haviam privado em contato com 
o Chico, haurindo ensinamentos niesquecíveis. 

   ***   ***   ***   

Salão vazio, apenas alguns membros do grupo e lá estão eles 
a se acercarem do médium. 
Abraços calorosos. 
Notícias do movimento regional. 
Consultas pessoais aomédium. 
Já às despedidas, um deles abraça Chico fervorosamente e diz 
que iria intensificar as preces destinadas que eram ele no seu 
trabalho em prol da doutrina. Afirma que na cidade da qual se 
originavam, certo espírita, pessoa de influência, estava 
difamando-lhe o nome, chegando mesmo a citar-lhe. Num trecho 
do diálogo, o espírita sintetiza: 
- Pois é, Chico, fulano falou mal do sqenhor. 
E para surpresa geral, ei-lo que conduz aquele diálogo 
respondendo serenamente: 
- Que bom! 
De olhos espantados, aquele irmão procurou o olhar do amigo 
que o acompanhava, sementender patavina. E pensando que 
houvesse existido uma má interpretação de Chico, volta a lhe 
perguntar: 
_ O senhor entendeu o recado? 
E ele responde: 
- Sim, que bom, meu filho. 
E prosseguiu: 
- Ele está me ajudando a descobrir meus defeitos. Inverdades 
ou mesmo verdade são menos prejudiciais que o elogio que 
nos dá asas, mas no fundo temos conhecimento que não 
temos condição de sair centímetros do chão. 
E arrematou: 
- Vão com Deus! 

   ***   ***   ***   

Abraço do tesco.

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