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domingo, 30 de junho de 2013

O SÉCULO DA GENTE - 87

 
"Minha intenção é viver para sempre.
Até agora estou me saindo bem.
"
(Compilado por Marion Kaplinsky
em "1001 razões para você sorrir")

VIVER PARA SEMPRE?


Com esta frase, já bastante conhecida, encerra-se a série
"O século da gente", pelo menos, valendo-se dos ditos e
'causos' compilados por Marion Kaplinsky.


Se encontrar frases ou anedotas curtas, interessantes o
suficiente para serem divulgadas, e que retratem as
contradições de nossa época, não terei dúvidas em
ressuscitar a série.


Mas, a respeito da frase, que, saliente-se, não é deste
nosso século, pode-se ressaltar que representa bem, a
filosofia materialista.


Pois que o espiritualista já vive eternamente, se levarmos
em conta que a existência material é passageira e, muitas
vezes, efêmera, não passando além de traço luminoso
que um meteoro deixa na atmosfera.


A filosofia materialista nunca me atraiu, quem quer viver
para sempre nessas sociedades instáveis da Terra?
Eu não, Deus me livre! E - Graças a Deus! - meu período
probatório já está em vias de terminar. Pois, aos 60, já
passei da metade, pelo menos.


- Que lúgubre, tesco! Você é cultor da morte?

De modo nenhum! Pelo contrário, sou cultor da vida.
Mas da vida verdadeira, entenda-se, não este simulacro
que o vulgo chama de vida. Referencio-me em uma vida
plena, sem os obstáculos materiais, sem a escravidão de
manter um corpo pesado, que exige, no mínimo, uma
refeição diária. Você pode dizer...


- E digo: Sonha, Marcelino!  

Isso! Pode alegar que é apenas sonho, quimera, fantasia...
Mas, mesmo o sonho é muito melhor que a perspectiva
de uma extinção total, que não incentiva para nada de bom.
Além de que, o que pode perder um espiritualista se a
doutrina materialista estivesse correta? Nada, pois não
haveria ninguém para lamentar.


Lamentável seria se o pensamento dos antigos gregos
fosse viável: Uma vida pós-morte num mundo subterrâneo,
sem luz do Sol, sem alegria, sem dinamismo. Convenhamos
que eles tinham pouca imaginação, nesse aspecto. Imaginar
algo assim não faz sentido, uma vez que o universo é
movimento! Tudo se move, tudo flui, nada permanece parado.
Por que haveria exceção para uma das situações num
universo desse tipo?


Há diferenças, porém, entre as diversas doutrinas
espiritualistas. Claro, não poderia ser de outro modo, se um
grupo vislumbra uma terra distante, formará a deia que mais
lhe agrade. Por isso a ideia de prazeres sensoriais é tão a
rraigada na maioria das visões deste outro mundo.


Mas, basicamente, as visões de mundo diferenciam-se em um
aspecto: Reencarnação.


Doutrinas não-reencarnacionistas advogam uma dimensão, se
observarmos detalhadamente, estática, sem sentido de fluxo, o
que está assim, assim permanecerá.


Com a reencarnação nada permanece no mesmo ponto, há uma
interação entre todas as dimensões, a evolução não para,

ocorre ininterruptamente, acontecem mudanças qualitativas:
O que era ruim está bom, o que era bom ficou melhor, o que era
melhor, melhorou mais ainda. Nada a ver com 'espiral
inflacionária', com 'crescimento econômico', que são coisas
ilusórias e sem bases
reais, mas com a evolução das coisas
que, obviamente, tende a aperfeiçoar sem deixar prejuízo pra
ninguém. E não precisa, necessariamente, de ter limite.


Por isso, minha meta não é 'viver para sempre' fisicamente,
mas, adoto o comando do Coringa, interpretado por Jack
Nicholson, num filme do Batman:


- Vamos lá, moçada,
vamos expandir nossas mentes!


Abraço do tesco.

SORTESCO 261

ASTRONAUTA DA ILUSÃO
de DANILO SAMPAIO

Poesia sem compromisso com estilo
ou formalidades de métrica ou rima:
Misto de modernismo, concretismo,
geometrização e abstração.
Chega-se a duvidar se existe poesia ali.
Não faz meu gênero, por certo, adquiri
o livrinho por se tratar de autor local
e tinha curiosidade em conhecer as
letras sergipanas.
 
CIRANDA DE SONETOS
de  BANDEIRA DA CRUZ

Exímio sonetista, embora, por vezes,
desprezando as regras do soneto,
Paulo Cruz exibe certa nostalgia,
lembrando os sonhos de criança,
seu pai, seu avô. Mas não é somente
poesia saudosista ou romântica,
revela dinamismo e atualidade (da
época) também.
 


NO OMBRO DA NOITE
de GUTA MARQUES PORTO

Haicais na tradição dos
modernos poetas brasileiros.
O haicai tradicional no Japão,
é composto por três versos
sem rima, mas, com cinco,
sete e cinco sílabas,
respectivamente. No Brasil é
frequente o alinhamento de
três - às vezes mais - versos,
sem a mínima preocupação
com métrica. Também o terceto é uma unidade autônoma,
não pedindo qualquer complemento. Guta, porém, chega a
unir três haicais por um mesmo tema, obtendo um belo
efeito poético:

"E a chuva cai
Vó só só sob a terra
Mãe chora chora"

"Vó lá tão tão só
Só pingo e solidão
Mãe tá com pena"

"Não chora, ó mãe
Alma é feita de luz
Chuva não molha"


INSCREVA-SE ASSIM:
Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20,
com 5 dezenas já determinadas.
Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
Basta indicar isto sua escolha nos comentários.
O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal
(link no ítem 2 do Regulamento), em 06/07/2013.
Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL,
ATÉ às 17 horas do dia do sorteio.


sábado, 29 de junho de 2013

SORTESCO 260 - RESULTADO

Na extração de hoje da

Loteria Federal
a dezena do 5° prêmio é 85,
de grupo não escolhido e,
por aproximação, o vencedor é
ANTONIO!
Parabéns!

domingo, 23 de junho de 2013

BOBAGENS LINGUÍSTICAS-16

DESORDEM?

O temor, expressado por leitores, como Yvonne e Hiscla,
de que uma flexibilização maior das regras da linguagem
levem à desordem e à bagunça geral (comentários em
Bobagens linguísticas-7 e Bobagens linguísticas-8 ),
fazem-me lembrar da Pedagogia do oprimido, de Paulo Freire:

Na introdução, que tem por título "Primeiras palavras",
ele diz:
"Não são raras as vezes em que participantes destes
cursos  numa atitude em que manifestam o seu “medo
da liberdade” se referem ao que chamam de “perigo da
consciência crítica (dizem:)  é anárquica” Ao que outros
acrescentam:
‘Não poderá a consciência critica conduzir à desordem?"

Pois é. É uma reação natural. Não gostamos e tememos
qualquer alteração na ordem já estabelecida e à qual nos
acostumamos. Mas devemos nos lembrar que essa era
também a reação dos escravocratas que não queriam, de
nenhum modo, a abolição da escravatura; e a dos homens
que não admitiam que mulher pudesse votar; e também a
reação do clero católico que, ainda hoje, não admite que
mulher possa, como eles, "intermediar" o encontro da
humanidade com Deus. 

Nós, quando conservadores, antes de qualquer mudança,
já advertimos logo:
- Isso vai bagunçar tudo, não é viável!

Creio que não deve ser assim. Temos de flexibilizar,
mesmo não gostando dos resultados, quando a massa
dos favoráveis se torna grande.

Não incluo aqui todos os 'dilemas' ético-morais.
Algumas posições não admitem flexibilização.
Como exemplo, posso falar do aborto, argumentem
quanto quiserem, que "a mulher é dona do seu corpo",
que uma "gravidez indesejada acarreta traumas
psicológicos para todos, inclusive as crianças", creio
que sempre considerarei o aborto como um crime.

Mas, quanto a linguagem: "Qualé, ô mané?
Tás de bobeira!"

Ademais, as mudanças terão o efeito do 'slogan'
do Tiririca: "Pior do que tá, não fica!".


PLEONASMO DE NOVO

Fico muito intrigado com isso que é denominado
'pleonasmo' pelos gramáticos. Já falei disso noutros posts,
mas não me conformo, e torno a falar.

Por que somente os pleonasmos impostos pelos
gramáticos podem passear incólumes no cenário das
letras nacionais?

Por que pronomes e formas verbais exclusivas para as
pessoas podem e devem conviver na mesma frase?

Por que os plurais devem ser enunciados mais de
uma vez?

Por que a tal da 'concordância' só não concorda com
o povo? 

Esta ditadura um dia tem que acabar!

Não sei exatamente a procedência, mas normalmente
creditam a maioria das orientações que circulam pela
internet, ao Pasquale de Cipro Neto.

Por exemplo, que não se deve dizer ou escrever coisas
como: 
- acabamento final
- certeza absoluta
- quantia exata
- expressamente proibido
- de sua livre escolha
- exceder em muito .
- multidão de pessoas


Pelo meu modesto ponto de vista (sim, sou um gênio,
mas não precisa espalhar), não existe pleonasmo
nesses termos:

- Nem todo acabamento é o final de alguma coisa.
Como exemplo temos a "vernissage", exposição de
telas de um artista, onde ele pode dar uns retoques
nas telas, teoricamente concluídas, portanto, já
com "acabamento";

- A certeza que tem uma pessoa, pode vacilar com
os primeiros questionamentos:
- Você tem certeza absoluta disto?
- Bem, certeza eu tenho, mas certeza, certeza
mesmo, certeza absoluta, aí...

- Segundo o Aulete, quantia é uma "importância,
soma", o que não implica uma quantidade fixa,
tanto que existe a expressão "determinada quantia".
Se não é fixa, obviamente, pode coincidir com uma
quantidade pré-fixada, um preço, digamos, aí então
passa a ser uma quantia exata. Cadê o pleonasmo?

- Proibidas são muitas coisas (e "demais da conta"
na verdade), mas isso não quer dizer que todas as
proibições sejam obedecidas. Apenas porque seja
proibido não significa nada pra muita gente, agora,
sendo "expressamente proibido", já coibe mais, faz
meditar sobre uma possível punição mais rigorosa.

- Nem toda escolha é livre, ela pode ser restrita por
muitos fatores:
- pode-se escolher "por livre e espontânea pressão",
mormente os que forem empregados;
- o sistema de assistência médica da Petrobrás tem
as opções de "Livre Escolha" e "Escolha Dirigida";
- o Presidente da República escolhe um juiz para o
STF, desde que esteja na lista tríplice, que lhe é
apresentada;
- nós, eleitores, escolhemos, à vontade, o candidato
em quem votar, mas os partdos já escolheram antes
que candidatos se apresentam.
Sendo a maioria de nossas escolhas restritas, não
se pode ver pleonasmo em "livre escolha".

 - se excedeu, fica claro que passou da conta, mas
por quanto foi isso, não está explícito em "exceder".
Pode ser por 0,01 % ou por 90%, e isso é
relevante em termos de previsão eleitoral, por
exemplo. Não há nem resquício de pleonasmo aí. 

- a primeira acepção de 'multidão' no Aulete é:
Grande quantidade de pessoas, animais ou coisas.
Automaticamente, portanto, excluindo 'multidão de
pessoas" de qualquer lista de pleonasmos.

Não seria ótimo que esses que fazem questão de
corrigir o próximo, se não querem se adequar à
atualidade, pelo menos fizessem uma visitinha ao
dicionário mais próximo?


DIÁLOGO

- Você é de Cingapura?
- Não.
- De Anarajapura?
- Não.
- De Majpura?
- Também não.
- De onde é, então?
- Belezapura!
- Ah, você é viajado!

Abraço do tesco.

SORTESCO 260

A CIGANINHA
de MIGUEL DE CERVANTES

A obra de Cervantes não se resume a
"Dom Quixote" mas, como acontece
a muitos autores, sua obra prima
eclipsa as demais. Esta antologia - "A
ciganinha" é apenas um dos contos -
inclui "Os banhos de Argel" e, os outros
quatro, creio, fazem parte das "Novelas
exemplares": "Rinconete e Cortadillo",
"A força do sangue", "O retábulo das maravilhas  e
"A cova de Salamanca".
Não se pode deixar de levar em conta os 400 anos das histórias:
"Alguns" dos costumes mudaram, desde então.

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Basta indicar esta sua escolha nos comentários.
O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal
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SORTESCO 259 - RESULTADO

Na extração de ontem da

Loteria Federal
a dezena do 5° prêmio é 86,
de grupo não escolhido e,
por aproximação, a vencedora é
BARBARA!
Parabéns!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

O MASSACRE PELA MÍDIA


O sociólogo J. L. Simmons diz, no prólogo de seu livro 
"Vidas futuras (Future lives, 1990), que "...nós, Homo 
Sapiens, estamos nos saindo muito bem, apesar de nos 
dizerem o contrário". 

Com a avalanche de notícias ruins nos convencemos que 
estamos na pior e torna-se difícil observarmos que a 
situação não é tão feia. 

Mas Simmons expõe seus argumentos, agora, no primeiro 
caítulo (Boas notícias & más notícias): 
"Há uma distorção em nossa rede mundial de 
comunicações, prestando um desserviço à humanidade 
levando-nos a crer que o mundo é um lugar mais sombrio 
do que efetivamente é." 
[...] "Na verdade, acontecem tragédias todos os dias, mas 
precisamos ver a proporção entre os bons e os maus 
eventos, que às vezes chega a um milhão por um - 
ou mais." 

Para entendermos melhor essa distorção ele alinha dois 
exemplos bem ilustrativos: 

"Por exemplo, alguns artigos falam em "crise da meia-idade"
sem observar que, pela primeira vez na história, a maioria da 
população chega a atingir a meia-idade. 
Outro exemplo: os artigos que tratam dos problemas de 
nossas escolas com ar de preocupação, esquecem-se de 
mencionar que, pela primeira vez na história, a maioria da 
população está recebendo alguma educação formal. 
Em minha opinião, é preferível termos problemas com meia-
idade e educação do que vivermos até os 30 anos sem 
nenhuma instrução." 

E, algumas linhas adiante, conclui, afirmando: 
"Esta negatvidade tende a se 'generalizar' na mente das 
pessoas". 

Atente: Não é necessário que a mídia seja 'orquestrada' por 
algum grupo ideulógico, a essência da mídia é essa mesmo! 
Ela não visa divulgar o que está correndo bem (talvez nas 
corridas de atletismo ou automobilísticas), mas o que está 
ocorrendo anormalmente! Parodiando um antigo comercial 
de óleo lubrificante, que dizia: "Tudo anda bem com Bardhal!", 
podemos dizer: "Tudo anda mal no jornal! 

Uma ilustração de Simmons, mostra bem esse aspecto: 
"Imagine que alguém apresente um roteiro de televisão ou 
um conto sobre Jack e Jill. Estes dois personagens centrais 
se conhecem, se apaixonam, casam-se e convivem bem, 
tem dois filhos saudáveis e peraltas, e vivem uma vida saudável. 
Provavelmente ninguém compraria esta história, pois ela não 
tem 'enredo' e 'drama', Contudo, centenas de milhões de 
pessoas já viveram essa história, e outras centenas de 
milhões anseiam vivê-la".  

Ou seja, "A mídia pode acabar enganando-nos por causa de 
sua ênfase distorcida". 

Porém, não sejamos ingênuos, creditando tudo à própria 
malignidade da mídia, em muitos casos (talvez até a maioria), 
interesses espúrios são beneficiados nas reportagens. 
Como lembra Simmons: 
"Em muitos casos, os repórteres pouco ou nada entendem 
do assunto de que tratam. Em sua inocência, muitas vezes 
servem, sem perceber, apenas de retransmissores de 
releases de grupos de interesse e de políticos". 

Portanto, é recomendável não se deixar influenciar tanto 
(infelizmente, em alguma coisa, a influência é inevitável) 
por artigos, reportagens e 'coberturas' da mídia, pois, 
raramente são isentos de ideologias pernicosas ao bom 
andamento da sociedade.  

Abraço do tesco. 

SORTESCO 259

VIDAS FUTURAS
de J. L. SIMMONS
O autor procura demonstrar que a situação 
do mundo não é tão feia quanto o que é 
propalado pela mídia. Existem muitas 
atenuantes que não são, nem de leve, 
mencionadas. Por isso, faz-se necessária 
uma filtragem do que é recebido. 
Livro que, embora não acadêmico, escrito 
para o leitor comum, traz uma carga muito 
densa de informações, portanto, se você 
não quer se comprometer em raciocinar 
aprofundadanebte, não se aventure nesta leitura.
Ou vai rotular o livro de "chato". 


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Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20, 
com 5 dezenas já determinadas.
Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05. 
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00. 
Basta indicar isto sua escolha nos comentários. 
O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal 
(link no ítem 2 do Regulamento), em 22/06/2013. 
Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL, 
ATÉ às 17 horas do dia do sorteio. 

sábado, 15 de junho de 2013

SORTESCO 258 - RESULTADO

Na extração de hoje da

Loteria Federal
a dezena do 5° prêmio é 21,
de grupo não escolhido e,
por aproximação, a vencedora é
YVONNE!
Parabéns!

domingo, 9 de junho de 2013

BOBAGENS LINGUÍSTICAS - 15


ESPIRITUALISMO

Um dia desses, num telejornal, a repórter perguntava
a uma mocinha:
- E você? É espiritualista?
A resposta mostra o equívoco em que vivem muitos
brasileiros:
- Eu não! Num acredito nessas coisa não, sou católica!
Ora, espiritualista é todo aquele que crê que existe
alguma coisa no ser humano, além do corpo físico, e
que é comumente chamada alma ou espírito.
A imensa maioria das religiões é espiritualista,
inclusive a Igreja Católica.


O equívoco está em confundir espiritualismo com
Espiritismo, duas coisas distintas. O termo
'espiritismo' foi criado, por Allan Kardec, justamente
para diferençar as doutrinas. O espiritualismo não
era algo novo nessa época, data de milênios, mas
a doutrina resultante da comunicação com os
espíritos sim, era novidade, tanto que na Inglaterra
recebeu o nome de 'Novo espiritualismo'.


Kardec achava que "coisas novas devem receber
novos nomes", para evitar desenterndimentos, e
lançou o neologismo 'espiritismo'.


Mas isso não é ensinado nas escolas e as igrejas
de diferentes doutrinas preferem não esclarecer,
para melhor lançar seus anátemas.
Lamentável, não?



APICUM

Não sei se foi em 1985 ou 86, foi por aí, Chico (esse
mesmo que nos visita) falou-me alguma coisa sobre
o apicum. e perguntou-me:
- Sabe o que é, né?
Afirmei categoricamente:
- Sei, sim, claro.


Não lembro o que pensava então que era, se uma
restinga, se uma ilhota... Sei que, mais tarde, me
veio a dúvida:
- Epa, aticum não é isso não, é uma fruta!


O dicionário (o hábito é antigo) foi consultado e
esclareceu.
APICUM não é ATICUM, mas um brejo de água
salgada, à beira do mar. Pode até ser uma
extremidade de restinga, que, em uma das
acepções é "terreno do litoral, arenoso
e salino".


Ah, bom!
Mas, com pouca mudança, se vai longe na diferença! 



ALJÔFAR

"Aí Yvonne disse:
"Veja, "essa palavra" (esqueci qual) e aljôfar, eu
nunca usei".
Nesse momento, o sonho acabou, porque eu acordei.


O que a Yvonne tava fazendo no meu sonho, não sei,
mas era um lugar público e havia outras pessoas.
Antonio mesmo, estava ao meu lado esquerdo, e
Yvonne defronte a ele, no outro lado da mesa.
Devia ser um restaurante.


O "aljôfar" me prendeu tanto a atenção que, em
menos de um minuto, depois de acordado, esqueci
a primeira palavra. Pois também nunca utilizei o
"aljôfar", e nem sei que diabos é!


Aliás, não sabia, pois, sem internet, compulsei o
volumoso dicionário do MEC, organizado por
Silveira Bueno, 11ª edição de 1975, mas na sua
10ª tiragem, de 1986.


Então fiquei sabendo que "aljôfar" se refere a
pérolas miúdas, orvalho ou lágrimas.


Notem a inutilidade: Pérolas miúdas, se chamadas
de pérolas miúdas, não causa nenhum desconforto;
orvalho ou lágrimas, podem ser chamadas,
metaforicamente, de pérolas, sem problemas.


Então, pra que danado está o aljôfar ali?

Não está morto, pois se "quem está vivo, sempre
aparece", ele apreceu, mesmo que em sonho.
Mas que é inútil, é!



ALFORGE

Aproveitei o embalo do aljôfar, para descobrir,
exatamente, o que quer dizer "alforje".

Esse eu nunca utilizei também, mas o tenho lido
muitas vezes em livros e visto e ouvido em filmes,
e está até na letra de "Avohai", do Zé Ramalho. 


Sempre associei alforje à sacola do carteiro, e não
está muito longe do real. Trata-se de uma sacola
dupla, fechada nas extremidades e aberta no meio,
tornando-se algo próprio pra ser escangalhado num
lombo de animal, ficando uma sacola de cada lado.

Portanto, algo muito útil, bem diferente do aljôfar
que, até de rima é ruim.



MERETRIZ

O que uma meretriz está fazendo aqui, neste
ambiente tão "de família"?
É que, um dia,  me dei conta da palavra e me
perguntei:
- Qual o masculino de meretriz?


Ora, para atriz, tem-se o correspondente ator;
para embaixatriz, temos o correspondente
embaixador.
Meretor?
Ou seria, como dizia um personagem de programa
humorístico de rádio pernambucana, nos anos 60,
"meretríssimo"?
Do jeito que a coisa está no Judiciário... bom, deixa
pra lá, porque aí é bobagem, mas não é linguística.


Mas, inversamente, para corretor, não seria corretriz?
Cantor, cantriz?
Reitor, reitriz?
Diretor, diretriz?

Infelizmente nossa linguagem não é tão regular
assim. Temos que fazer mil piruetas pra falar com
razoável coerência.
Mas não dá pra esquecer que 'extensão' se escreve
com 'x', enquanto estender, não. E ambos provêm
do latim 'extendere'.


Afinal, que guardiães da língua são esses, que
perpetuam o erro?


Abraço do tesco.

SORTESCO 258


SEBASTIANA QUEBRA O GALHO
DA MULHER INDEPENDENTE
de NENZINHA MACHADO SALLES

Seleção feita por Rosa Amanda
Strausz, de dicas do livro
“Sebastiana Quebra-galho”, de
Nenzinha.
Um resumo considerável, pois,
de quase 400 páginas, Amanda
reduziu para pouco mais de 200.
E não deixa, por causa disso, de ter dicas
preciosas para manutenção do lar e da beleza.

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Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20,
com 5 dezenas já determinadas.
Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
Basta indicar isto sua escolha nos comentários.
O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal
(link no ítem 2 do Regulamento), em 15/06/2013.
Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL,
ATÉ às 17 horas do dia do sorteio.

sábado, 8 de junho de 2013

SORTESCO 257 - RESULTADO

Na extração de hoje da

Loteria Federal
a dezena do 5° prêmio é 94,
de grupo não escolhido e,
por aproximação, a vencedora é
JAQUICELI!
Parabéns!

domingo, 2 de junho de 2013

O SÉCULO DA GENTE - 86

É do século 19, mas como é de Wilde,
tem sabor de atualidade:
"Alguns causam alegria
aonde quer que estejam;
outros, sempre que não estão. 
(Oscar Wilde, 1854-1900)
"
(Compilado por Marion Kaplinsky
em "1001 razões para você sorrir")

SORTESCO 257

ABC DO ESPIRITISMO
de VICTOR RIBAS CARNEIRO

Para conhecer a doutrina e o histórico
do Espiritismo, creio que é,
modernamente, uma obra mais
apropriada que "O que é o Espiritismo",
de Kardec. Não que o livro de Kardec
não seja bom, pelo contrário, mas é
mais debate que propriamente
apresentação. Aqui temos, além da
apresentação, uma síntese de "O livro dos espíritos", em
cem páginas, mini-biografias de médiuns e outros vultos
do Espiritismo, e mais um pequeno vocabulário. Não é
um livro doutrinário, mas informativo. Tem 223 páginas.


INSCREVA-SE ASSIM:
Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20,
com 5 dezenas já determinadas.
Exemplos: Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
Basta indicar isto sua escolha nos comentários.
O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal
(link no ítem 2 do Regulamento), em 08/06/2013.
Escolha um grupo AINDA DISPONÍVEL,
ATÉ às 17 horas do dia do sorteio.

sábado, 1 de junho de 2013

SORTESCO 256 - RESULTADO

Na extração de hoje da
Loteria Federal
a dezena do 5° prêmio é 04,
de grupo não escolhido e,
por aproximação, a vencedora é
CLARA LUCIA!
Parabéns!