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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

TAO TE CHING

O Tao Te Ching, que tem uma versão / tradução no
sortesco aí embaixo, é um pequeno livro escrito
por Lao Tsé, por volta de 500 A.C.

As diferentes traduções têm por motivo o maneira
mística / esotérica / hermética de seu autor,
acrescido do fato que o modo de falar variou
consideravelmente dessa época pra cá.

Além disso, o pensamento chinês difere um tanto
do pensamento ocidental, devido a milênios de
culturas e tradições diversas.

Assim, uma tradução literal, o mais aproximada
possível do sentido dos caracteres chineses, nos
deixará encalacrados com expressões como
“as dez mil coisas”, “cães de palha”, “espírito
do vale”, não-ação” e coisas semelhantes.

Desse modo, há tantas versões do Tao Te Ching,
quantas interpretações das centúrias de
Nostradamus, penso eu.

Por isso resolvi compilar uma versão para meu
uso, que sendo o mais concisa possível,
resumisse, pelo menos em parte, o ensinamento
de cada capítulo do livrinho.

Baseei-me para isso (claro, eu não sei chinês) nas
traduções de Wu Jyh Cherng, de Bruno Sproviero
e a tradução utilizada por Murilo Nunes de Azevedo,
além da interpretação deste último.

Os primeiros dez capítulos ficaram assim:

TAO TE CHING de LAO TSE
versão tesco

1. O Princípio de tudo é indizível,
nomear alguma coisa é limitá-la.

2. Fazer o bem para tornar-se visível é hipocrisia,
A ação é efetivada pela vontade, o exemplo é mais
que a palavra, os extremos são complementares
e a Unidade deve ser visualizada.

3. Isentar-se de desejos é isentar-se de dores.

4. Toda a matéria é ilusão.
A essência das coisas e dos seres não é material.

5. A Justiça engloba a Bondade,
o Bem não pode ser injusto.

6. A presunção fecha a porta das oportunidades
espirituais.

7. Fazer o bem, sem esperar resultados para si,
é a chave da espiritualidade.

8. Fazer o bem sem olhar a quem.

9. Esvaziar-se do conteúdo antigo
é pré-requisito para novas aquisições.

10. O apego à posse e aos resultados materiais
é improdutivo para o espírito.
Gerar sem se apossar, agir sem querer para si,
cultivar sem dominar.


* * *

Está claro, é uma interpretação pessoal, nada de
definitivo. Cada leitor terá a sua, de acordo com suas
convicções.

De qualquer modo, eis um livro que se pode consultar
sempre, e que, provavelmente, sempre nos dará bons
resultados.

Abraço do tesco.

4 comentários:

hiscla disse...

Tesco,
verdadeiro o item nove,é a conjutura.
Parece uma boa copilação...rs
beijos

Eliane Furtado disse...

Oi Tesco , estou tão em falta com ese nosso Blog. É que tenho me recuperado de um procedimento difícil e a energia foi-se.
Adoro a sabedoria e conceitos chineses.

Anônimo disse...

Tesco, vez por outra leio esse livro, mas nunca pensei como fonte de consulta para momentos em que não estou bem. Você me deu uma preciosa dica.
Beijotescas
Yvonne

Daniel Savio disse...

Mesmo assim, são boas dicas para ser seguidas, ou pelos menos incorporadas na mente de quem quer seguir o bem...

Fique com Deus, menino Tesco.
Um abraço.