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quinta-feira, 30 de julho de 2009

BONS MOMENTOS


Li o livro “Histórias para aquecer o coração dos
pais”, que aparece no Sortesco desta semana, e
uma das histórias me deixou um sentimento
de... digamos, inconformismo.

É uma história muito curta, por isso, posso
transcrevê-la integralmente para vocês.

-------------------------
UMA NOVA PERSPECTIVA

Quando era criança, sempre podia contar com
meu pai para olhar as dificuldades sob outra
perspectiva, fosse uma perna quebrada ou um
coração partido. Anos depois, eu estava
arrasada, com uma série de problemas
pessoais. Precisando de ajuda e me sentindo
derrotada, gastei minhas últimas economias
numa viagem à Flórida par ver papai.
Na última noite de minha visita, estávamos na
ponta de um píer olhando o pôr-do-sol. Não
conseguia mais conter meu amargor.
- Sabe, papai, se pudéssemos juntar todos os
bons momentos da vida, não durariam 20
minutos.
- É – ele concordou.
Olhei-o, espantada. Ele ainda estava estudando
o sol que se punha no horizonte. Então, olhando
firmemente nos meus olhos, acrescentou
tranquilamente.
- São como tesouros, não são?

Sean Coxe
-------------------------

- O que o deixou inconformado, tesco? Não
entendeu?

Claro que entendi! O pai transmite à filha a idéia
que, os bons momentos, embora sendo poucos
em relação a uma vida, devem ter preservada
sua lembrança como tesouros a serem visitados
rotineiramente; como faróis iluminando os
demais momentos da vida.

- E então? Qual é o problema?

O que me deixa inconformado é essa economia,
melhor dizendo, esse “pão-durismo” da Sean
Coxe, de achar que os bons momentos da vida
são muito curtos.

- Ué! E não são?

Bem, tudo é relativo, mas achar que os bons
momentos são tão curtos, equivale a achar que
os bons momentos de um relacionamento se
restringem unicamente ao orgasmo numa
relação sexual.

- Ah! São instantes ótimos! E duram pouco
mesmo.

Sim, mas alguns segundos (ou alguns minutos,
não sei da sensibilidade de todo mundo) não
refletem a sensação de bem estar consequente,
ou mesmo, o período anterior ao ato sexual.

- Antes? Mas antes é um período ruim, de muita
dúvida e ansiedade!

Não necessariamente. Você fala dos SEUS
sentimentos. Mas existe muita gente no mundo
mais tranqüila e serena que você. Além disso,
esse é somente um exemplo, não estou
resumindo a vida a um ato sexual. O que quero
dizer...

- Diga! Não faça rodeios!

Estou dizendo, não interrompa tanto! Esses
instantes de impacto são deveras necessários
para a memória, ela não consegue se ater a um
período longo, sem eventos impactantes.

- Vixe! Fale claro, homem.

Ahn... Uma boa recordação de períodos longos
é resumida pela memória a um acontecimento
mais marcante, entendeu?

- Ah, sim. Período longo é como uma estrada
sem marcos quilométricos, né?

Isso! Analogia perfeita! Você não é tão burro
quanto eu pensei. Opa! Desculpe. Escapuliu.

- Tá. Dessa vez passa.

Sem marcos quilométricos, uma estrada pode
nos dar a impressão de andarmos muito sem ter
progredido nada. E se a paisagem for monótona,
temos a tendência de resumir um longo tempo a
um período de poucas lembranças. Isso é
arquivado na memória como um “tempo
perdido”.

Mas pode não ter havido perda de tempo, quem
passou cinco horas dormindo numa viagem, não
perdeu tempo. Pelo contrário, se houve um sono
tranquilo, foram bons momentos. A mentalidade,
mormente norte-americana, de que ‘tempo é
dinheiro’, é que nos causa essa paranóia, essa
ansiedade de fatos marcantes.

Passar a tarde ao lado de um ente querido,
olhando verdes vales, com regatos cristalinos no
fundo deles (para uns), ou passar a tarde numa
mesa de bar, bebendo cerveja com amigos e
jogando conversa fora, (para outros), não serão
bons momentos?

Sentados à beira do mar, à noite, olhando as
estrelas, e ele nomeia pra ela (ou ela pra ele) as
diferentes constelações, não são bons
momentos?

Estar na ponta de um píer com o pai, olhando o
pôr-do-sol, como é relatado no caso-tema, não é
um bom momento?

Nesse caso citado, a conversa foi marcada por
uma reflexão positiva (embora se trate de uma
pergunta), mas se não fosse, deixaria de ser um
bom momento por causa disso?

Na verdade, a vida é feita de bons momentos, e
os poucos maus momentos que acontecem, nós
os fazemos crescer, assoberbarem-se, e
obscurecer todo o conjunto. É como, ao olhar
uma tela branca, de 30 metros quadrados,
observarmos um pequeno borrão negro, e
dizermos que a tela é uma mancha escura!

Não, o diabo não é tão feio quanto se pinta!

- Diabo? Você fala de Satanás, da resenha
abaixo?

Ai, meu Deus! Os maus momentos
acontecem mesmo...

Abraço do tesco!


segunda-feira, 27 de julho de 2009

ORIGENS DE SATANÁS


A leitora «Hiscla», que foi sorteada em março
passado, no Sortesco14, após a leitura do livro
“As origens de Satanás” elaborou uma ótima
resenha e fez a gentileza de me enviar.

Com sua autorização a estou publicando, não só
devido a qualidade da resenha, mas também
como um incentivo a quem queira comentar sua
leitura, principalmente, mas não exclusivamente,
dos livros recebidos por intermédio do Sortesco.


Claro, não será necessária a precisão e a
concisão do texto da Hiscla, que afinal, é
professora universitária e é do ramo (História),
mas uma opinião sincera e fundamentada será
bem vinda.

Com vocês, a

RESENHA

Pagels, Elaine. As origens de Satanás: um
estudo sobre o poder que as forças irracionais
exercem na sociedade moderna. 2ª ed., Rio de
Janeiro, 1996.

Elaine Pagels é doutorada por Harvard em
História das Religiões. É professora e mora em
Nova Jersey. Possui
outras produções do
mesmo tema.

O livro "As origens de Satanás" é um livro
para quem não esta habituado a leitura
bíblica. E, de forma tranquila, a autora
demonstra o fortalecimento de Satanás
a partir de Jesus Cristo e da
institucionalização da Igreja Católica.

Adentrando o livro, este nos faz associar a
outras pesquisas que pesquisam o poder de
permanência do povo judeu apesar de estar
sempre interagindo com outros povos e
ameaçado de dissolução noutras culturas.

Assim, para os patriarcas judeus, a religião
e o Deus único - que se metamorfoseia ao
longo da História - é um elemento essencial
para a unidade política e manutenção da
nação. Enfim, o Deus único é a razão da
unidade dos judeus.

Desse modo, a relação dos judeus com
outros povos se define por uma dualidade:
o judeu e o não judeu. O judeu, sendo
escolhido por Deus deve-lhe obediência
e reverência e o outro que não
obedece ou o reverencia de forma diferente
"não pode ser o escolhido", logo, estará
associado ao mal. Satanás.

Assim é o contexto (falho por ser demais
resumido) do nascimento de Jesus, homem
também judeu e de atuação política dentro
do grupo. Uma atuação que procura rever
antigos códigos de conduta desse povo e
remodelar aspectos da crença. Não
havemos de esquecer que neste período
os judeus estão sob a tutela dos romanos.

Jesus, ao discursar politicamente afronta a
liderança judia, passa a ser hostilizado e
passa a ser "delatado" aos governadores
romanos.

Tendo angariado adeptos - os apóstolos
(que são fonte e sujeito da pesquisa) -
passam esses a reconhecer na resistência
ao discurso de Jesus, a influência de
Satanás. Cabe lembrar que Satanás aqui
não era mesmo um ser com tantos poderes.
Era sim elemento maligno que influenciava
"os não judeus" ou aos que, mesmo sendo
judeus, faziam oposição aos patriarcas.

Esse "elemento maligno" foi construído no
contato com outras culturas e tinha como
objetivo garantir a "escolha" do povo judeu
por Deus,

Era o elemento que explicava a união, a
organização e a permanência do povo
em relação a outros povos.

Aqui, Satanás se fortalece na mesma
proporção em que o discurso de Jesus
ganha espaço e torna-se incômodo por
fracionar a unidade religiosa e política.

A forma encontrada pelos adeptos para
explicarem a oposição ferrenha dentro do
próprio grupo, é a "interferência de Satanás".
E a este é atribuída toda hostilidade que "a
renovação dos preceitos" provoca.

Os apóstolos relatam como Satanás agia:
"Queriam obrigar Jesus a fazer declarações
anti-romanas". E, nesse momento, a figura
do “mal" se fortalece e a intriga deixa de
ser política e entre homens e se torna "uma
guerra no céu", uma guerra entre o bem o
mal. Satanás agora já trava luta “contra o
bem, contra o deus único".

Assim, após a execução de Jesus, grupos
diferentes de cristãos se formam com as
mais variadas interpretações, com as mais
diferentes formas de culto, que muitas
vezes se mesclavam com cultos antigos.

Pouco depois, com institucionalização dos
bispos locais e que tinham como obrigação
cuidar para o "bom andamento" dos
ensinamentos de Jesus, evitar desvios dos
preceitos, continuam a atribuir a Satanás
aquilo que diverge de seus próprios
interesses e entendimento. Esse agora está
infiltrado dentre os cristãos e será "preciso"
erradicá-lo.

Então, mesmo espalhando as idéias cristãs, o
crente que não repetisse "os representantes
de Deus", estaria sob a influência do mal.

Pouco depois, a igreja se institucionaliza e
procura retirar dos "evangelhos" o que
"poderia servir para Satanás atuar" nas
mentes dos fiéis. Seleciona, fragmenta,
exclui e mantém apenas o que possa ser
entendido como obediência, resistência
a Satanás.

E, para firmar-se, todo aquele que diferisse,
que não obedecesse cegamente, era
considerado como quem sofreu "influencia
de Satanás".

Então, para concluir, não seria demais
afirmar que para institucionalizar Deus, foi
preciso também delegar poder e
institucionalizar Satanás.

Estes comentários são pobres diante da
riqueza de detalhes da autora.

Clarice Alves.


Beleza?

Abraço do tesco.

domingo, 26 de julho de 2009

SORTESCO 31


AS CINCO MAIORES
IDEIAS DA CIÊNCIA
de CHARLES WYNN
e
ARTHUR WIGGINS
Cinco teorias, que visam explicar
a realidade e são largamente
difundidas, são apontadas aqui
como as maiores idéias da ciência.
Também é explanado o método
científico, além de apresentados
40 pequenos “textos ilustrativos”.



O RETORNO DE INANNA
de V. S. FERGUSON
Os escritos encontrados na
suméria são traduzidos, por
Zecharia Sitchin, como história
de extraterrestres que vieram
explorar a Terra e criaram o
homem, a partir de manipulações
genéticas em macacos. Baseada
nesta teoria, Susan Ferguson
idealizou este relato de Inanna,
uma das deusas sumerianas.


HISTÓRIAS PARA AQUECER
O CORAÇÃO DOS PAIS
de JACK CANFIELD e OUTROS

várias histórias deste livro são
realmente enternecedoras.
Enfocam a atuação do pai em
diversas situações onde,
costumeiramente, a atuação da
mãe é mais destacada por
quem narra.


INSCREVA-SE ASSIM:
Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20, com
5 dezenas já determinadas.
Exemplos:

Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
O vencedor será indicado pelo sorteio da
Loteria Federal em 01/08/2009.
Escolha um grupo ainda disponível
ATÉ
às 17 h do dia do sorteio.

sábado, 25 de julho de 2009

SORTESCO 30 - RESULTADO


Na extração de hoje da Loteria Federal,

a dezena do 5º prêmio é 23, de grupo
não escolhido e, por aproximação,
a vencedora é
YVONNE!
Parabéns!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

PANGEA


Você já deve ter lido ou ouvido falar de Pangea.

Foi um gigantesco supercontinente que existiu
há cerca de 200 milhões de anos, reunindo
todas as terras que classificamos como
continentes atualmente.

A partir daí começou a dividir-se, dando origem,
inicialmente, a dois outros supercontinentes,
Laurásia e Gondwana e, subdividindo-se mais
ainda, deixou-nos os continentes na sua forma e
disposição atuais.

Essa movimentação também nos legou diversas
cadeias de montanhas como os Andes, a cadeia
meso-americana, a Sierra Madre no México, as
Montanhas Rochosas dos EUA e Canadá, além
dos Alpes, o Atlas, o Himalaia e outros menos
cotados.

Esse surgimento de montanhas, chamado de
orogenia, resulta do choque entre as placas
continentais entre si ou do encontro com placas
oceânicas.

O que os textos e documentários normalmente
não informam, é que esse “passeio” continental
não foi o primeiro nem o único.

Vários ciclos desses podem ser identificados e o
são porque esses encontros e desencontros de
continentes ficam documentados justamente
pelas orogêneses. As montanhas não se elevam
isoladamente, sempre formam cadeias, e
denunciam as idas e vindas das placas
continentais.

Assim, mais uma vez fica demonstrado que tudo
flui, nada é permanente nesse mundo.

As montanhas são arrasadas com o tempo. Os
continentes mudam de lugar e forma, Fundos de
oceanos vêm à tona e rochas superficiais
tornam-se novos fundos de mares. Rochas são
fundidas dando origem a outras e, quando ficam
na superfície da Terra, são desintegradas
lentamente para formar novas rochas. Solos são
formados e transferidos para rios e mares.
Espécies animais e vegetais são extintas e
novas espécies surgem.

Há um revezamento constante em toda a
Natureza. Nada fica no lugar, tudo é
movimentado, tudo é movimento.

Às vezes, se olha uma paisagem e se acha tudo
muito quieto: Nenhuma pessoa circulando, o ar
parado, sem barulho a incomodar... Pura ilusão!
Tudo está em movimento.

Mais
de seis bilhões de pessoas, dormindo ou
acordadas, estão respirando, as minhocas
continuam escavacando a terra
subterraneamente (quem lhes regula o
horário?), milhares de espécies têm atividade
noturna, a própria Terra não para em seu
movimento.

Vida é movimento!

E o que chamamos de inanimado também é
movimento!
Em qualquer pedaço de matéria as moléculas e
os átomos estão em constante vibração e os
elétrons estão em vertiginosa velocidade.
O repouso existente na Natureza se resume
apenas na limitação de nossos sentidos.

Daí nos vem outra lição:
Nada se acaba, tudo é reciclado!
Lavoisier disse primeiro? Bem, nada é perfeito.
Reciclemos então.

Parafraseando Arquimedes: Dê-me tempo e
transformarei o Sol em cinzas! (uns seis bilhões
de anos talvez). Notem, ‘transformarei” e não
“acabarei com ele”.

Não há previsão para a extinção do universo.
Embora façam previsões para quanto tempo ele
pode durar, provavelmente ele será
transformado em outra coisa.

Por isso tudo, insisto e toco a mesma tecla:
Por que o homem seria exceção na Natureza?

Abraço do tesco.

domingo, 19 de julho de 2009

SORTESCO 30


DEPOIS DA VIDA
de SUKIE MILLER
A psicóloga Miller não faz terapia de
vidas
passadas nem coleta fatos
incomuns, como
"ressurreições", mas
acompanha pacientes
terminais. Sua
atividade levou-a a pesquisar
rituais e
crenças sobre a vida depois da morte.
Constatou a serenidade dos pacientes
que
possuem uma crença em relação
aos que
não creem nessas 'bobagens
'.


MENSAGENS DOS MESTRES
de BRIAN WEISS
Este psiquiatra, que rotineiramente faz
Terapia de Vidas Passadas, e chegou
a sugerir projeções em vidas futuras,
coletou mensagens, relatadas por seus
pacientes, dos guias espirituais.



INSCREVA-SE ASSIM:
Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20, com
5 dezenas já determinadas.
Exemplos:

Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
O vencedor será indicado pelo sorteio da Loteria Federal
em
25/07/2009. Escolha um grupo ainda disponível
ATÉ as 17 h do dia do sorteio.

sábado, 18 de julho de 2009

SORTESCO 29 - RESULTADO


Na extração de hoje da Loteria Federal,
a dezena do 5º prêmio é 44, do grupo 9,
escolhido por:
EDU & MAU!
Parabéns!

terça-feira, 14 de julho de 2009

BIG BANG


A teoria de criação do universo mais aceita pela
comunidade científica é a chamada teoria do Big
Bang, normalmente traduzida para o português
como teoria da Grande Explosão. Essa é
verdadeiramente uma tradução da idéia e não
uma tradução literal, uma vez que ‘bang’ não é
propriamente explosão (que seria ‘explosion’),
mas uma onomatopéia que denota tiro, estouro
ou explosão.

A tradução de uma onomatopéia da língua inglesa
poderia ser muito bem uma onomatopéia da língua
portuguesa e tiro, na linguagem infantil (pelo menos
no meu tempo de criança) era ‘pei’, ‘tei’ ou ‘pá’.
Assim, uma tradução mais literal seria ‘teoria do
Grande Pei”.

- Não poderia ser “Teoria do Grande Pum”?

Ih, você já chegou, foi? Sua teoria deve ser bem
fedorenta. Mas deixemos a lingüística de lado.
Perguntaríamos...

- Pergunte, ora!

Pois pergunto: Por que essa é a teoria mais aceita?
Será que há alguma evidência de sua veracidade?

- Naturalmente deve haver, afinal são os cientistas
que a apóiam.

Eu digo que não há. Na verdade, o fator que induziu
alguns a pensarem na hipótese de uma explosão foi
a constatação de que todas as galáxias descobertas,
exceto o nosso ‘grupo local” (Via Láctea, Andrômeda
e as duas Nuvens de Magalhães) parecem estar se
afastando da Terra.

- Então a Terra sofre de uma doença contagiosa?
Será medo da humanidade?

Nada disso. Se, em todas as direções, se afastam de
nós, é porque também estamos nos afastando de
todos. A analogia sempre oferecida é a de um balão
de borracha sendo inflado: Se pintarmos pontos na
superfície do balão, todos parecerão afastar-se entre
si. Então é o universo todo que está se expandindo.

- Ah, entendo. Pocilga.

Não confunda meus leitores. Você quer dizer:
Prossiga. Pois prosseguirei. Descoberta a expansão,
raciocinaram: Se imaginarmos um retorno ao
passado, todas as galáxias estarão se reunindo.

- Parece lógico!

Sim, é lógico, até aí, tudo bem. Mas imaginaram a
reunião de todas as galáxias e toda a massa do
universo e não pararam mais. Chegaram a um só
PONTO com tudo reunido e o chamaram de
singularidade. Ali as leis conhecidas na Física
não funcionariam. Ora, isto não só é uma
singularidade como é uma impossibilidade!
Toda a massa do universo reunida num só ponto,
sem dimensão, é o mesmo que dizer que nada
existia.

- Mas é uma conclusão científica.

Pode ser. Mas qual é a diferença em dizer que uma
entidade inteligente criou o universo ao dizer “Fiat
lux”?

- Bem... Assim... Realmente...

A única diferença é que admitindo a criação por um
Deus, os cientistas não têm mais nada a fazer a não
ser passar para uma argumentação teológica. Com
o “Big Bang” não, podem continuar a expandir sua
ignorância fazendo cálculos sem fim.

- Hum...

Eis porque a teoria da Grande Explosão é tão aceita
entre os cientistas. Existem outras teorias, todas
naturalmente, também sem comprovação nenhuma.
Mas isso fica para outros posts.

Abraço do tesco.

domingo, 12 de julho de 2009

SORTESCO 29


O QUE É SER ASTRÔNOMO
de RONALDO R. F. MOURÃO
Não é um livro técnico. Aqui o
renomado astrônomo,
primeiro
brasileiro a ter o nome batizando
um
asteróide, relata as dificuldades
de ser astrônomo
no Brasil. Além
dos obstáculos técnicos, tem-se
que
sair driblando os empecilhos
levan
tados pela política.

OS HIEROGRAMAS DE MOISÉS
de A. LETERRE
Obra caracterizada por tratar de
assuntos polêmicos,
da área
religiosa, particularmente em
relação à Igreja
Católica.
Infelizmente, não posso defender
a Igreja na
maioria dos casos,
pois é notória sua inclinação pelo
poder temporal ao longo da História.
Mas a incursão
do autor por épocas mosaicas e
similares, deve ser
vista com reservas.


INSCREVA-SE ASSIM:
Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20, com 5 dezenas
já determinadas.
Exemplos:

Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
O vencedor será indicado pela Loteria Federal em
18/07/2009. Escolha um grupo ainda disponível
ATÉ as 17 h do dia do sorteio.

sábado, 11 de julho de 2009

SORTESCO 28 - RESULTADO


Na extração de hoje da Loteria Federal,

a dezena do 5º prêmio é 20, de grupo
não escolhido e, por aproximação,
o vencedor é
ERALDO!
Parabéns!

domingo, 5 de julho de 2009

SORTESCO 28


IMITAÇÃO DE CRISTO
de TOMÁS DE KEMPIS

Conhecida como a obra mais importante
da literatura cristã, excetuada a Bíblia,
Enfatiza a vi
da espiritual, afirma a
comunhão como prática para fortalecer
a fé e encoraja uma vida pautada no
exemplo de
Cristo.




SONETOS
de SHAKESPEARE
Reúne os 154 sonetos, de um dos
maiores dramaturgos da literatura
universa
l, compostos entre 1593 e 1600.
Parte dos sonetos é inspirada (dizem
alguns que todos eles) num ator de
teatro (nessa época as atrizes tinham
que ser homens).


INSCREV
A-SE ASSIM:
Escolha apenas UM grupo, de 1 a 20, com 5 dezenas
já determinadas.
Exemplos:

Grupo 1 = dezenas 01, 02, 03, 04 e 05.
Grupo 20 = dezenas 96, 97, 98, 99 e 00.
O vencedor será indicado pela Loteria Federal em
11/07/2009. Escolha um grupo ainda disponível
ATÉ as 17 h do dia do sorteio.

sábado, 4 de julho de 2009

SORTESCO 17 - RESULTADO


Na extração de hoje da Loteria Federal,

a dezena do 5º prêmio é 77, de grupo
não escolhido e, por aproximação,
a vencedora é
BUTTERFLY!
Parabéns!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

SOLO VENIMOS A SOÑAR


"Sólo venimos a dormir, sólo venimos a soñar:

no es verdad, no es verdad que venimos a vivir
en la tierra.


En yerba de primavera venimos a convertirnos:
llegan a reverdecer,
llegan a abrir sus corolas nuestros corazones,
es una flor nuestro cuerpo:
da algunas flores y se seca.

¿Puede ser vivido en la Tierra?
No para siempre en la Tierra: sólo un poco.
Aún cuando sea jade lo que rompa,
aún cuando sea oro lo que rompa,
aún cuando sean plumas de quetzal lo que desgarre,
no para siempre en la tierra: sólo un poco".

Este bonito poema é da tradição popular mexicana,
e relaciona-se ao Dia dos Mortos.

Há uma tradução no livro "Depois da vida", de Sukie
Miller, que não é literal, mas é muito interessante:

"Viemos apenas para sonhar, para adormecer;
não é verdade, não é verdade
que viemos à Terra para viver.

Daqui para onde deveremos ir?
Viemos aqui para nascer apenas,
além está nosso lar, residência do incorpóreo.

Acaso sobre a Terra vive, realmente, alguém?
O sempre não o conhece a Terra,
somente o fugaz aqui tem permanência".

Parece um post extemporâneo, que devia ser
publicado em novembro, mas o post não é para
homenagear mortos, sim para reiterar a
transitoriedade da nossa vida.

- Ora, tesco, isso a gente já tá cansado de saber!

Sim, é verdade, de saber sim, mas não incorporamos

esse conhecimento, no nosso cotidiano. Parece que
algumas pessoas pensam que vão viver na Terra por
toda a eternidade.

Todos deveriam lembrar-se com mais freqüência, de que
nosso corpo físico é transitório, e que, mais dia menos
dia, vamos devolvê-lo à Natureza.

- Entendo, com a queda no mês passado você ficou
pessimista.

Pelo contrário, estou cada vez mais otimista! O assunto
nada tem com a queda passada, queria apenas divulgar
o poema, que achei muito bonito. Mas, como disse
Teilhard de Chardin: “Não somos seres humanos
passando por uma experiência espiritual, somos seres
espirituais passando por uma experiência humana”.
Então, à medida que o tempo passa, fico mais perto do
meu verdadeiro lar, a “residência do incorpóreo”.

Isso não tem nada de pessimismo, que o corpo decai,
falece e apodrece, é fato conhecido desde a aurora da
humanidade. O que é um pouco mais recente é o
reconhecimento de que a nossa essência, nosso eu,
bem mais glorioso, menos “terra-a-terra”, é imaterial.

- E quem lhe garante isso?

Tudo no mundo assevera isso! Já afirmou Camille
Flammarion, renomado astrônomo do século 19:
“Tudo quanto vemos não é mais do que aparência.
A realidade é outra”. Mas não foi gratuitamente que ele
disse isso. Disse-o porque o sólido, em análise profunda,
é inexistente.

- Ta ficando louco, tesco?

Pode ser loucura, mas não é minha. Veja: A matéria é
constituída por moléculas QUE NÃO SE TOCAM e as
distâncias entre elas são relativamente grandes. As
moléculas são formadas por átomos, que podem situar-
se relativamente próximos uns dos outros, mas, as
“partículas” aue os constituem (estas “partículas” são,
em última instância, movimento), NÃO SE TOCAM e a
distância entre elas são relativamente astronômicas.
Assim, na verdade, a matéria esteja sólida ou não, é
mais vazio do que algo tangível. Concluindo: Só vemos
aparências.

- Tá certo, tudo são aparências, mas daí, concluir que
quem morre volta ao “verdadeiro lar”, não é um pouco
demais?

Claro que não! As coisas não se sustentam apenas por
causa de nossos belos olhos. Existe algo que mantém a
coesão de tudo isso. E é, basicamente, o mesmo algo
que sustenta a Terra no espaço, e junto com ela, os
demais planetas, o Sol, e todos os astros na imensidão.

São forças que não vemos, não somente invisíveis como
IMATERIAIS! Quem não acredita no imaterial tem um sério
problema de percepção, pois não é questão de
acreditar, e sim de perceber.

Como todo o universo é coerente e como tudo é
imaterial, não vejo razão pra que os seres humanos
sejam diferentes. Portanto, somos essencialmente
espirituais, e como tal, não sou um corpo físico que
possui alma, sou uma alma que está na posse de um
corpo físico.

- Bem...

Sim, pode refutar noutra ocasião, por ora o post já tem
argumentação suficiente. Volte outro dia.

Abraço do tesco!