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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

MORREU DE SUSTO


No livro “Vivendo no mundo dos espírtos”, do
espírito Patrícia, psicografado por Vera Lúcia
Marinzeck de Carvalho, extraímos a seguinte
narrativa:

"Zé narrou a sua desencarnação:
- A minha desencarnação foi o máximo, é de
morrer de rir. Morri de susto. Verdade!

Estava bem, pelo menos nada sentia. Um dia
um amigo e eu fomos dar um passeio de carro.
Ao atravessar a linha do trem, o carro parou,
enguiçou e nada de pegar. Nisso o trem vinha
vindo. Meu amigo correu para fora do carro.

A aflição fez-me ficar parado. Meu amigo gritou
para que eu saísse e, como não saí, ele voltou
e tentou de novo fazer o carro pegar, até que
pegou, e saiu um segundo antes que o trem
passasse.

"'Que susto hein, Zé!'
Nada de responder. Meu coração simplesmente
parou, fazendo-me ter morte instantânea. Na
verdade, só escutei meu amigo falando, depois
perdi os sentidos. Meu espírito adormeceu.

Acordei sozinho, estava caído perto da linha do
trem. Não senti nada, levantei e fui para casa.

Lá, uma choradeira total. Entrei e outro susto.
Vi-me no caixão. Senti-me mal e ninguém ligou.

Confuso, fiquei a pensar:
'Morri? Fiquei louco? Foi um outro sujeito
parecido comigo que morreu?'
Mas ninguém me via.

Resolvi apelar. Na hora do aperto, como sempre,
recorre-se a Deus. Comecei a gritar a Deus,
pedindo perdão e socorro. Senti ser chacoalhado.
'Calma, Zé, que escândalo!'

Era minha mãe que já desencarnara há tempo.
'Mãe,' - disse gritando - 'me socorre! Morri ou
estou louco?'
'Calma, filho, tente se acalmar'.
‘A senhora é assombração?' - perguntei mais
calmo.
'Não, sou sua mãe, que muito o ama. Não tenha
medo, vou ajudá-lo.'

Mamãe levou-me para um canto da casa onde
não havia ninguém e voltou à sala, onde estava o
caixão com meu corpo, para acabar de desligar-
me dele.

Dois amigos passaram perto de mim e
comentaram:
'O Zé deve estar contando piadas a São Pedro'.
O outro respondeu: 'Morreu de susto, isto é jeito
de morrer?'

'Piadas a São Pedro,' - pensei - 'estou passando
um tremendo aperto'.

Aí, um grupo de senhoras começou a orar, senti-
me melhor e mais calmo, foi me dando sono.
'Venha, Zé!'- disse mamãe. Acomodei-me nos
braços dela e dormi”.

Ninguém é obrigado a acreditar em psicografia.
Nem que o caso narrado seja real. Eu, que sou
crédulo, acredito até que 84% da população
aprova o governo Lula, deponho fé no caso,

Mas, uma coisa em que todos devem acreditar,
independentemente de crença religiosa, é que
uma mãe estará onde puder para apoiar um filho.
Disso não se pode duvidar.

Outra questão pra crer sem colocar muito
empecilho é que a situação tem sua graça:
Morrer de susto não é pra quem quer!


Abraço do tesco.

4 comentários:

hiscla disse...

Morrer de susto é dez! a coisa ganha tom de comédia, mas não me candidato não até mesmo pq minha mãe esta velhinha e cansada demais p se preocupar comigo no além! srrss beijão Tesco.

Vivian disse...

...de susto ou não,
a certeza é de que
um dia todos iremos
pro andar de cima,
não é?

gosto de vê-lo passeando
e dando seus pitakos
lá em casa...

bjus

Daniel Savio disse...

Olha, caso bem cômico, mas mesmo assim demonstra o amor de uma mãe.

Só espero que no além tem alguma parecido com internet (será que se chama Skynet?!, hua, kkk, ha, ha, brincadeira com um fundo de curiosidade).

Fique com Deus, menino Tesco.
Um abraço.

Anônimo disse...

Como estória é boa, como fato, sei não. Também sou um crédulo, além de acreditar nos 84%, acredito que Montenegro, do Ibope, é incapaz de fraudar uma pesquisa de opinião, mesmo tendo fraudado o exame de laboratório de Dodô.
Manoel Carlos